No Parque da Devesa encontram-se algumas manifestações de arte escultórica, como as “Árvores Pintadas”, da autoria do arquiteto Noé Diniz, e que resultam de choupos que morreram durante a construção do parque, e que marcam a sua imagem desde a sua inauguração, em setembro de 2012.
Na celebração do 1º aniversário do parque, o escultor moçambicano Gonçalo Mabunda foi convidado para apresentar duas esculturas, resultantes em dois espaços distintos: “Surge et Ambula” (“Levanta-te e anda”), foi criada sob inspiração do caráter marcadamente empreendedor da história do município e “Verticalidade”, um bloco de granito de 8,4 metros de altura, extraído das pedreiras de Telhado e trazidas para a feira dos ofícios, na vila em 1942, e que simboliza a força, a determinação e a verticalidade dos famalicenses.
Em 2016, e na sequência de um carvalho-alvarinho que secou nas imediações da Casa do Território, o artista Isaque Pinheiro apresentou a sua obra “Rebater uma árvore”, onde foi mantida a memória da antiga árvore de trinta metros de altura e cerca de sete toneladas, transformado, agora, numa escultura, onde a representação de uma dobradiça, no seu tronco, reclinando-o e permite transformar a sua antiga copa num espaço de exploração visual.
Em 2017, dando seguimento ao projeto de manter a presença das antigas árvores do parque, a partir de um sobreiro com mais de 50 anos que morreu no topo da escadaria do Parque, e em jeito de remate deste eixo, foi construída a escultura "Memória Inscrita", da autoria do arquiteto paisagista Gonçalo Nunes de Andrade, na qual a ideia base da conceção da obra é de inscrever a memória do sobreiro na paisagem.